Do Luto À Luta, Brasil, 2005


RESENHA:
O longa-metragem focaliza as deficiências e as potencialidades dos portadores da Síndrome de Down, problema genético que atinge cerca de 8 mil bebês a cada ano no Brasil. O documentário mostra o mundo sob a ótica de um ser humano “downiano”, que tem uma visão muito peculiar e engraçada, sensorial e prazerosa, revelando um lado da espécie humana que costuma ser colocado para escanteio pela sociedade, de um modo geral.




Ficha Técnica


Título Original: Do Luto À Luta

Gênero: Documentário

Duração: 75 min.

Lançamento (Brasil): 2005

Direção: Evaldo Mocarzel

Roteiro: Evaldo Mocarzel

Produção: Circuito Espaço de Cinema e Casa Azul Produções

Produtor Executivo: Leila Bourdoukan

Fotografia: Carlos Ebert

Som: Miriam Biderman

Edição: Marcelo Moraes

Turma de ed. Intelectual da UNINOVE (26/09/2009)


O passeio ministrado pelo Profº Eduardo de tecnologia educacional foi no Itaú cultural, Avenida Paulista, 149, São Paulo, SP (próximo à estação Brigadeiro do metrô).


Pudemos experimentar os serviços oferecidos no local como filmes, documentários, curtas e longas com vários temas.

O local e aconchegante e convidativo a experimentar outras visões e realidades que sempre pensamos esta longe do alcance do público com baixo poder aquisitivo, o acervo e livre para ser pesquisado e visto nos vários DVD´s, VHS e televisões. Caso você queira leva-lo para casa tem que observar se o material esta liberado para empréstimo.

A turma suspendeu-se com a quantidade e a qualidade do material, muitos aproveitaram a chance para pesquisa mais assunto sobre os temas de seus blog e TCC.

Em especial escolhemos o documentário de Evaldo Mocarzel “Do Luto à Luta”(2005) é um longa-metragem que focaliza não somente as deficiências, mas também as potencialidades, da Síndrome de Down.

O longa retrata desde o nascimento e a primeira reação da família a saber da notícia até a vida e a opinião do próprio Down por vários temas.

Quebrando assim preconceitos e estigmas sociais sobre as pessoas com Down. Suas limitações são lembradas durante o documentário mais o foco e acabar com a visão de pessoa dependente e infantilizada que a sociedade tem do Down.

Nos mostra de forma natural as relações familiares, amorosas e sociais que muitos conquistaram com deveras lutas e que aproveitam com muito orgulho e apoio dos quem os amam.



1º Seminário Nacional de Saúde: Direitos Sexuais e Reprodutivos e Pessoas com Deficiência.

infantilização das pessoas com deficiência é uma das causas que impedem o desenvolvimento da sua sexualidade.

A idéia foi defendida (este ano em 23-03-09) durante o 1º Seminário Nacional de Saúde: Direitos Sexuais e Reprodutivos e Pessoas com

Deficiência. O encontro, promovido pelo Ministério da Saúde, busca fortalecer o debate e as ações voltadas para a saúde e o bem-estar das pessoas com deficiência.



Para a jornalista Leandra Migotto, que tem Osteogenesis imperfecta, ou Síndrome dos Ossos de Cristal, como é popularmente conhecida, a infantilização das pessoas com deficiência pode aumentar a vulnerabilidade e impedir o desenvolvimento sexual.



"A partir do momento que a pessoa com deficiência é considerada ainda uma criança, a gente acha que ela, como criança, não desenvolve a sexualidade. Esse é o maior problema", afirmou.



De acordo com a professora da Universidade Federal da Paraíba e fundadora da organização não-governamental Educação para Todos, Windyz Ferreira, a sociedade infantiliza, despersonaliza e rotula as pessoas com deficiência.

Para a professora Windyz,a sexualidade tem uma relação direta com o desenvolvimento e o crescimento humanos. Ela explica que as próprias pessoas com deficiência se preocupam tanto com as patologias que acabam não desenvolvendo a sexualidade e acabam se vendo como pessoas "assexuadas".



"Nós precisamos trabalhar esses âmbitos com uma diferenciação . Nós estamos buscando caminhos para que a sociedade seja o menos excludente possível", disse.

Durante o evento, a professora criticou a escassez de estudos sobre a questão da deficiência. Para ela, há falta de dados concretos para servir de base às políticas públicas.

"A falta de estudo é muito séria. Políticas públicas não podem ser construídas a partir de um grupo de pessoas, isso não é gestão democrática", disse.

Na opinião da professora, outro fator preocupante no país é que a maioria dos deficientes não tem acesso à educação, o que acaba perpetuando a invisibilidade.



"A educação é o primeiro momento da vida da pessoa com deficiência, aquele em que ela sai da família e se insere no contexto social" argumentou.



De acordo com Windyz, nos países desenvolvidos as pessoas com deficiência recebem todo tipo de tratamento, reabilitação e acesso a serviços, enquanto nos países menos desenvolvidos, como o Brasil, elas são isoladas, trancafiadas e escondidas.



Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 24,6 milhões de pessoas tem deficiência.

Fonte:http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/03/23/materia.2009-03-23.3364769238/view

Da Agência Brasil

Gabi uma historia verdadeira



O filme Gabi uma historia verdadeira, relata um caso de paralisia Celebral grave, mas com o cognitivo preservado, nos levando ao um mundo de aceitação e paradigmas sobre os desejos e vontades de uma jovem que mesmo com os limites estabelecidos pela deficiencia luta pela sua felicidade.

O filme mostra todas as fases do seu crescimento as dificuldades por ela enfrentada até a fase adulta.


Indicamos esse filme porque ele relata a rotina de uma familia com um deficiente.

ATIVIDADE:

O filme primeiramente seria passado na reúniões de pais, para que os mesmos abrisem uma roda de discuções.

Utilizaríamos esse encontro para que haja uma abertura para que os pais conversem sobre esse assunto com os seus filhos.





Bom Filme Para Todos.